sábado, 23 de junho de 2012

Vidas Passadas!


Mais uma vez venho falar sobre minha experiência de lembranças de vidas passadas! No meu caso foram sonhos e mais sonhos repetitivos, imagens de uma época que eu sequer tinha noção de como havia sido! As imagens são tão claras, tudo tão evidente que as vezes me surpreendo e hoje tenho a historia completa e procuro encontrar evidencias de que isso é real. Muitos incrédulos, ironizam, de acordo com suas crenças, são taxativos em afirmar que não existem vidas passadas. Morreu, acabou. Ou, para outros, haverá o dia em que Jesus Cristo retornará a Terra, resgatará os bons para o céu e os maus para o inferno. Mas se Deus é um ser de infinita bondade, justo como vai agir desta forma!. Fora o caráter religioso do polêmico tema, os que não acreditam em vidas passadas se baseiam em informações da comunidade “científica” oficial. Esta comunidade continua se negando em acreditar senão naquilo que a realidade material lhes apresenta, isto é, somente naquilo que é visível aos olhos físicos. Por outro lado, e lamentavelmente, os que acreditam na imortalidade da alma correm o risco de serem considerados loucos pelos mais radicais, já que aos materialistas seria loucura toda a manifestação que não esteja em conformidade com os chamados “padrões de normalidade”. Sabemos que muitos que expressaram suas idéias pela primeira vez foram considerados insanos, e, muitas vezes, foram alvo de chacotas. Mas há que se pensar que se não fosse a coragem de alguém de considerar a possibilidade de o homem um dia poder voar, talvez não tivéssemos os aviões de hoje.
É melhor deixar claro que os terapeutas do Túnel do Tempo respeitam todas as opiniões, sejam prós ou contra a reencarnação, pois nesta questão em particular não existem conceitos certos ou errados, dependendo exclusivamente do ponto de vista de cada pessoa.  Mas quase sempre ouço dos céticos a afirmação de que “não existe prova científica da reencarnação”. Costumo responder, sem maiores delongas, que “também não existe uma prova científica da não reencarnação”. Então, continuamos empatados.
Enquanto nos outros que sofremos com tal problema aguardamos por uma resposta. Por outro lado, pouco importa a discussão sobre se a alma morre com o falecimento físico da pessoa ou se ela sobrevive a essa transição chamada “morte”.  Na Terapia de Vidas Passadas, na verdade, o que interessa de fato são os resultados. E a nossa experiência tem demonstrado que o sucesso do tratamento beneficia muitas vezes tanto aqueles que acreditam quanto os que duvidam da imortalidade da alma ou da existência de outras vidas. Para nós, portanto, isto é o que realmente interessa, o bem estar daqueles que nos procuram e que não raras as vezes já passaram pelas mãos de conceituados e dedicados representantes da medicina convencional sem nenhuma melhora em seus sintomas.
Sem querer muito polemizar, vale deixar consignado que há pessoas que conseguem lembrar suas vidas passadas da mesma forma como nós lembramos nossas experiências da infância ou juventude. Personagens importantes da história tinham conhecimento de vidas passadas, tais como Pitágoras, que se recordava de dez vidas, e Goethe, que se lembrava de uma vida na Roma antiga, na época do imperador Adriano. Para alguns a lembrança era tão vívida e “presente” que eles escreveram a respeito, detalhadamente, sobretudo a inglesa Joan Grant, que conseguia se lembrar de quarenta vidas anteriores, das quais viveu três no Egito Antigo. Suas memórias são tão preciosas que até egiptólogos e arqueólogos às vezes pedem  a ela, que nunca estudou no Egito, informações a respeito da escrita, da pronúncia, dos símbolos, dos costumes e da religião dessa cultura antiga. A indiana Shanti Devi, quando moça foi levada à cidade distante na qual afirmava ter vivido antigamente. Chegando lá, descreveu não só as mudanças que aconteceram no local durante o período em que estivera ausente, como também mencionou o nome e as características pessoais de seus antigos parentes.
O pesquisador Ian Stevenson, dos Estados Unidos, conseguiu provar que as marcas de nascimento de um menino turco estavam exatamente nos mesmos lugares das que estavam no corpo de um criminoso que havia morrido em consequência de ferimentos provocados por tiros. O menino havia declarado que fora esse criminoso numa vida passada.
Também é interessante a história do menino Ian Hagedorn, de 5 anos, que afirma categoricamente que é a reencarnação de seu avô, um policial morto a tiros durante um assalto.  Impressionou-me bastante a reportagem com ele feita e que voce poderá assistir abaixo.
Muitas pessoas em regressão fazem declarações detalhadas em transe – por exemplo, a quantos metros de distância de uma torre se encontrava um poço hoje fechado. Algumas dessas indicações puderam ser examinadas e confirmadas também em casos em que se podia descartar a possibilidade de a pessoa ter qualquer conhecimento factual ou ligação telepática com algum tipo de conhecimento.
Famoso ficou o caso de uma americana a respeito de sua vida anterior na Irlanda como Birdy Murphy. As afirmações dela, em transe, puderam ser quase totalmente confirmadas em detalhes por um repórter. Enfim, vários são os casos que principalmente fora do Brasil são estudados por pesquisadores, com resultados animadores no sentido de confirmar a reencarnação.
Quando eu ainda me dedicava aos estudos da bíblia tive a grata satisfação de ler na obra de Brian Weiss, médico psiquiatra americano, uma informação preciosa. Ele citou na sua obra “A cura através da Terapia de Vidas Passadas” que antigas referências à reencarnação no Novo Testamento foram apagadas no século IV pelo imperador Constantino, quando o cristianismo tornou-se a religião oficial do Impérito Romano. Aparentemente, o imperador sentira que o conceito de reencarnação ameaçava a estabilidade do impérito. Cidadãos que acreditavam em outra chance de viver poderiam se tornar menos obedientes e submissos à lei do que os que acreditavam num único Juízo Final para todos. No século VI, o Segundo Concílio de Constantinopla apoiou a lei de Constantino ao fazer oficialmente da reencarnação uma heresia. Tal como Constantino, a Igreja temia que a idéia de vidas anteriores enfraquecesse e solapasse seu poder crescente por proporcionar a seus seguidores um tempo maior em busca da salvação. Concordavam que a chibata do Juízo Final era necessária para garantir atitudes e comportamentos “adequados”. Ao meu sentir, sob temor e coação seria mais fácil e mais farta a arrecadação e a cobrança de dízimos e outros favores, inclusive sexuais, à custa de espalhar o medo do inferno.  Muitos cristãos foram severamente castigados ao defenderem publicamente sua crença na reencarnação. Outros foram mortos nas fogueiras “santas” da inquisição, uma página negra da história do cristianismo que todos nós recordamos com amargura e tristeza.
Aos que se interessarem pelo assunto gostaria de sugerir que assistam o filme MINHA VIDA NA OUTRA VIDA, que relata a história baseada em fatos reais da inglesa Jenny Cockell, que sonhava e experimentava flashbacks de uma vida em outro lugar. Ao longo dos anos ela reuniu uma grande quantidade de material sobre o assunto. Por fim, convencida de que fora uma mãe tragicamente separada dos filhos por morte prematura, com terríveis conseqüencias para as crianças, decidiu reencontrá-los. Prefiro não contar o resto do filme, mas já o assisti quatro vezes e confesso que em todas elas chorei, ficando inclinado a me convencer de que efetivamente a alma não morre e que a reencarnação é uma realidade inquestionável.
Este site pretende suscitar o debate saudável sobre o tema,  sempre com o maior respeito a quaisquer seitas, filosofias ou religiões, de modo a possibilitar ao leitor internauta, ao final, conseguir fazer um juízo sobre “suas” próprias provas ou “verdades”.
Fui batizado na Igreja Católica, mas como a doutrina do Vaticano não trouxe respostas às minhas dúvidas peregrinei por quase todas as religiões, freqüentando cultos evangélicos, reuniões espíritas e até budistas, com poucas passagens por terreiros de umbanda ou candomblé. Nada do que vi foi suficiente para  esclarecer minhas dúvidas. Também pude perceber claramente que algumas religiões usam o nome de Jesus Cristo unicamente para o enriquecimento ilícito e imoral de seus líderes, o que me fez afastar definitivamente delas.  Hoje me considero um homem sem religião, mas com muita religiosidade, o que é diferente. Creio em Deus, e sou Cristão. Passei a me dedicar com real interesse ao estudo das terapias complementares e outros fenômenos delas resultantes como forma de obter respostas sobre questões ancestrais:  quem somos, de onde viemos e para onde vamos?
Em outros tempos o uso imoral do nome de Deus em algumas religiões me causava raiva, e esta, como energia criada por este sentimento inferior me atacava o organismo como um veneno, provocando gastrites e problemas intestinais. Estou feliz sem freqüentar nenhuma igreja ou templo. Respeito opiniões contrárias às minhas, ciente de que cada qual tem o livre arbítrio para professar a sua fé, o seu credo.
Fora do Brasil a TVP é difundida e pesquisada até nas Universidades mais conceituadas. Aqui ainda estamos engatinhando nesta ciência, embora de uns tempos para cá, felizmente, a grande mídia nacional já esteja dando mostras de relativo interesse pelo tema.
Todavia, em nome de minha consciência vejo-me compelido a fazer um alerta aos nossos amigos e amigas  que diariamente acessam este site. Pesquisem muito antes de consultarem terapeutas de vidas passadas. Saibam quem eles são, qual a formação que possuem, peçam referências, e, sobretudo, não se deixem ser vítimas de pessoas inescrupulosas e de moral duvidosa que poderão lhe oferecer um tratamento “milagroso” e rápido como a velocidade da luz para, ao final, se locupletarem indevidamente de  dinheiro ou outros bens. Duvidem daqueles que lhes prometem a  imediata cura do câncer ou da AIDS. Isto é muito sério, e me soa criminoso. Não existe  varinha mágica em TVP, e não será em uma ou duas sessões que problemas acumulados durante uma vida toda serão resolvidos. É importante saber que a duração do tratamento depende de causas externas ao terapeuta, que durante a terapia é apenas um orientador, um condutor do cliente na viagem astral, acompanhando-o mentalmente. Costumo dizer que quando se trabalha com regressão de memória a maçaneta da porta está localizada somente no lado de dentro da sala onde o cliente está. O terapeuta baterá na porta, mas quem a abrirá ou não será o próprio cliente, e isto dependerá de vários fatores, tais quais a sua sensibilidade, a sua motivação ao procedimento e, sobretudo, sua própria capacidade de projetar a mente consciente em outro lugar (dissociação), enquanto a mente inconsciente localizada no hemisfério direito se deixa navegar em busca dos registros ali existentes.
Quanto ao número de sessões necessárias, como já disse, depende de cada caso individualmente a ser analisado, sendo bastante antiético ao terapeuta fixar um número “x” de sessões. Parta sempre do seguinte princípio: de quantas sessões você necessitaria para relatar fatos ocorridos apenas na vida atual? Três, quatro, cinco sessões? Multiplique isto pelo número de vidas que você eventualmente já possa ter vivido. Aí avalie se efetivamente terá motivação para iniciar o tratamento e ir até o fim, pois alguns casos de insucesso se devem justamente à falta de perseverança do próprio cliente. Ressalte-se que em um caso ou outro é possível, em poucas sessões, se identificar a origem traumática dos problemas, as lembranças reprimidas e a carga emocional a elas associadas, mas isto não é a regra. Nossa norma de conduta, então, é a de logo no primeiro encontro do Terapeuta com o paciente alertá-lo de que poderão ter um longo trabalho pela frente, cabendo a ele decidir se prossegue ou desiste.






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