segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Justiça da Reencarnação


                                                             Reencarnação






Reencarnação significa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; genesis, nascimento.


Metempsicose - do grego metempsykhosis, embora empregada no mesmo sentido da reencarnação, tem um significado diferente, pois supõe ser possível a transmigração das almas, após a morte, de um corpo para outro, sem ser obrigatoriamente dentro da mesma espécie. Ou seja, a alma que atingiu a fase humana poderia reencarnar em um animal. Plotino (205-270 a. C.) sugeriu que se substituísse por metensomatose, uma vez que haveria na realidade, mudança de corpo (soma) e não de alma (psykhe) (Andrade, 1984, p. 194 e 195)


Ressurreição - do lat. ressurrectione - significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar. Segundo o Catolicismo e o Protestantismo, retorno à vida num mesmo corpo.


3. REENCARNAÇÃO E RESSURREIÇÃO

A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. Eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver, sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer. Eles designavam por ressurreição o que o Espiritismo, mais judiciosamente chama reencarnação.
A ressurreição segundo a idéia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo; mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação.
O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 4, p. 59)



4. FINALIDADE DA ENCARNAÇÃO


1) Expiação — Expiar significa remir, resgatar, pagar. A expiação, em sentido restrito consiste em o homem sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais, seja na vida corporal, seja na vida espiritual.

2) Prova — Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta. Trata-se freqüentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova mas a prova nem sempre é uma expiação.

3) Missão — A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, dos políticos etc.

4) Cooperação na Obra do Criador — Através do trabalho, os homens colaboram com os demais Espíritos na obra da criação.

5) Ajudar a Desenvolver a Inteligência — a necessidade de progresso impele o Espírito às pesquisas científicas. Com isso a sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.
A encarnação ou reencarnação tem outras finalidades específicas para este ou aquele Espírito. Citam-se, por exemplo, o restabelecimento do equilíbrio mental e o refazimento do corpo espiritual. (FEESP, 1991, 7.ª Aula, p. 73 a 76)


5. JUSTIÇA DA REENCARNAÇÃO

A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à idéia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam. (Kardec, 1995, pergunta 171)


6. LIMITES DA ENCARNAÇÃO

A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispírito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. (Kardec, 1984, cap. IV, it. 24, p. 67 e 68)


7. ENFOQUE CIENTÍFICO

O Dr. Ian Stevenson, Diretor do Departamento de Psiquiatria e Neurologia da Escola de Medicina da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos da América, conseguiu catalogar cerca de 2000 casos, tendo publicado cinco livros versando sobre esses relatos. Em um de seus livros, o 20 Casos Sugestivos de Reencarnação, reúne 7 casos na Índia, 3 no Ceilão, 2 no Brasil, 7 no Alasca e 1 no Líbano.
O Método empregado pelo Dr. Ian Stevenson consiste em descobrir pessoas, principalmente crianças, que espontaneamente manifestem recordações. Na maioria dos casos espontâneos, os principais acontecimentos já ocorreram quando o investigador entra em cena.


Possíveis ocorrência erros:
1) tradução;
2) os registros no ato da transcrição das testemunhas;
3) as observações quanto ao comportamento do entrevistado;
4) falhas de memória por parte das testemunhas
5) Além disso, embora acreditem na reencarnação, as pessoas envolvidas adotam atitudes bem diferentes. Existe uma crença generalizada de que a lembrança de vidas pretéritas condena à morte prematura, e muitas vezes os pais usam de medidas enérgicas e mesmo cruéis, para evitar que uma criança fale sobre uma vida anterior.
Stevenson, em suas observações conclusivas, não opta com firmeza por nenhuma teoria como explanatória de todos os casos. Diz ele que alguns casos podem ser explicados melhor como sendo devido à fraude, à criptomnésia ou à percepção extra sensorial com personificação (talvez com misto de telepatia e retrocognição).
Complementando diz: "Na medida em que nos preocupamos com a evidência da sobrevivência, não nos sentimos obrigados a supor que todo caso sugestivo de renascimento deve ser explicado como um caso de reencarnação. Nosso problema é antes, saber se há algum caso (ou mesmo somente um) em que nenhuma outra explicação pareça melhor do que a reencarnação, na explanação de todos os fatos. (Stevenson, 1971, p. 506)


8. OUTROS TÓPICOS

O tema reencarnação, por ser amplo, comportaria vários outros tópicos, ou seja: planejamento da reencarnação, mapas cromossômicos, reencarnação na Bíblia, encarnação nos diferentes mundos etc.


9. CONCLUSÃO

A reencarnação fundamenta todo o nosso desenvolvimento moral e intelectual. Sem ela, a existência física perderia a perspectiva de uma vida futura, o que nos levaria ao materialismo; com ela, todo o sofrimento encontra a sua explicação lógica, reacendendo, assim, a esperança num futuro mais promissor.


                                                    Justiça da Reencarnação

"Na verdade te digo, que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus... Não te maravilhes de te ter dito. Necessário vos é nascer de novo".
"O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito" Jesus e Nicodemos ( João, III; 1 a 12).
A criação dos Espíritos
167- Qual o objetivo da reencarnação?
R: Expiação, prova, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?
Lei de Causa e Efeito
171- Em que se funda a lei da reencarnação?
R: Na justiça de Deus e na revelação. Incessantemente repetimos: o bom pai sempre deixa aberta uma porta para o arrependimento. A razão não vos indica que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna aqueles aos quais não se deram todas as oportunidades para se melhorarem? Não são filhos de Deus todos os homens? Somente entre egoístas são comuns a iniquidade, o ódio implacável e os castigos eternos. ( O Livro dos Espíritos)
Na Bíblia:
-Que dizem sobre o Filho do Homem? (Mateus, XVI; 13 a 17)
-Ele é um dos profetas que ressuscitou (Marcos, VI; 14 e 15 / Lucas, IX; 7 a 9)
-João Batista é Elias (Mateus, XVII; 10 a 13 / Marcos, XVIII; 10 a 12)
-Cego de nascença (João,IX; 1 a 41)
"Eu vim para que os que não vêem, vejam; e para que os que vêem sejam cegos" (Jesus).




Acima, coloquei um exemplo de como a palestra pode ser apresentada em uma lousa. A seguir, os comentários que podem ser feitos a cada item em destaque.

Objetivo


O objetivo desta palestra é mostrar ao público em que se baseia o princípio da reencarnação, sua explicação na Doutrina Espírita e sua presença na Bíblia.
Comece informando que a reencarnação não foi inventada pelo Espiritismo. Que mesmo antes de Jesus, povos asiáticos e indianos já detinham a crença, porém de maneira diferente, pois que acreditavam em reencarnações de seres humanos em animais, e vice-versa.
Diga que essa crença influenciou de alguma maneira o povo judaico, já que muitos faziam uma mescla de reencarnação com ressurreição (é recomendável que se leia o capítulo 4 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", onde Allan Kardec discorre bastante sobre o assunto). Depois, passe para a conversa entre Jesus e Nicodemos, um fariseu que tinha profunda admiração pelo Mestre.

"Na verdade te digo, que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus... Não te maravilhes de te ter dito. Necessário vos é nascer de novo".
"O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim é todo aquele que é nascido do Espírito" Jesus e Nicodemos ( João, III; 1 a 12).

Procure ler inteira a passagem citada acima, extraída do Evangelho segundo João. Nesta passagem, Jesus diz muito mais do que mostram as letras. Nascer da água para os antigos significava o nascimento carnal, pois tinham como crença de que a água era o princípio absoluto, ou seja, de que todos viemos no início da mesma. Baseavam-se no que está escrito no libro bíblico "Gênesis", onde se lê: "O Espírito de Deus era levado sobre as águas... que o firmamento seja feito sobre as águas". Portanto, a água era colocada como o símbolo da natureza material. Enquanto nascer do Espírito significava a parte inteligente do ser. Assim, como explica Kardec no capítulo 4 de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", nascer da água e do Espírito quer dizer: nascer com seu corpo e sua alma.
Ao contrário do que afirmam os descrentes da reencarnação, Jesus, portanto, não poderia apenas estar falando do renascimento moral, ou seja, daquele provindo do arrependimento do homem e sua mudança de conduta na mesma vida. Dizia sim do renascimento material e espiritual, um renascimento em uma nova vida. Tanto é assim, que completa: "...Não sabe donde vem, nem para onde vai...", ou seja, quando o Espírito renasce em uma nova encarnação, não sabemos como foi sua última existência, nem para onde irá após o desencarne, pois dependerá de sua forma de viver.
Além disso, Jesus deixa claro a Nicodemos que ele não conseguiria compreender a profundidade da Lei da reencarnação, pois diz: "Se lhe falo das coisas da terra e não compreendes, o que dirá então das coisas do Espírito?!". Se Nicodemos, que era um profundo conhecedor da religião da época, não tinha condições de compreender, muito menos o povo. Por isso, Jesus lhes falava por parábolas, inclusive sobre a reencarnação.
Mais uma vez, a compreensão do que dizia Jesus nos esclarece profundamente sobre a existência do ser.
Com a luz da Doutrina Espírita poderemos entender melhor tudo o que o Mestre falava a respeito da reencarnação. Então, passe para o esclarecimento de como foram criados os Espíritos e a necessidade da reencarnação.

A criação dos Espíritos
A criação dos Espíritos é a mesma para todos. Diga ao público que a Doutrina Espírita nos ensina que todos nascemos simples e ignorantes. Caberá a cada um deles escolher o caminho a seguir.
Como não temos o conhecimento, pois só o adquiriremos com a vivência, com a experiência, acabamos por agir em todos os campos da vida, tanto o da ignorância, do mal, quanto o do bem. E ter o entendimento de tudo que nos cerca é impossível conseguir em 70, 80 ou 100 anos de vida.
Assim, seguindo uma lógica, seriam necessárias várias existências, como afirma abaixo "O Livro dos Espíritos".

167- Qual o objetivo da reencarnação?
R: Expiação, prova, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

Mostre ao público que Deus é justo, misericordioso e Pai. E por isso, não haveria justiça se em apenas uma encarnação pudéssemos definir nosso futuro espiritual. Temos que ter a consciência de que quem acredita em Jesus, acredita na vida espiritual, independente da religião. Isso porque o Mestre falou muitas vezes que a verdadeira vida era a espiritual. Portanto, vivem nela os espíritos dos homens, após o falecimento do corpo. E Deus seria injusto se levasse ao sofrimento ou glorificação eternos quem teve oportunidades diferentes quando sobre a Terra. O rico, que não precisou roubar para comer, pode ter mais merecimento que o pobre que, com desespero, roubou ou matou para sustentar sua família? Ou a criança que nasceu com deformidades, terá as mesmas condições de desenvolvimento moral e intelectual que a que nasceu sadia? Assim, são casos diferentes, que em apenas uma só existência não poderiam ter o mesmo tratamento.
A reencarnação explica e resolve essas questões, mostrando que todos nós teremos oportunidades iguais de desenvolvimento, e que nossas dores ou dificuldades dessa vida, são frutos que colhemos de atitudes erradas cometidas em outras existências. Não são castigos de Deus, pois Ele não castiga. Mas sim, são resultados de nossa conduta contrária à Lei que permeia a todos os seres: a Lei de Ação e Reação ou Causa e Efeito.

Lei de Causa e Efeito
É a Lei espiritual criada por Deus para regular a convivência de todos os seres humanos durante as reencarnações. Jesus faz referência a ela, no episódio de sua prisão, quando o apóstolo Pedro com uma espada tenta ferir um soldado que queria prender Jesus. E o Mestre lhe diz: "Mete a tua espada na bainha, pois todos que lançarem mão da espada, pela espada perecerão" (Mateus, capítulo 26). Isso quer dizer que tudo que fizermos de bom ou ruim para o próximo, receberemos em nós mesmos. Com isso, aprenderemos, encarnação após encarnação, a respeitarmo-nos e entendermos que fazer ao outro o que desejamos para nós é o grande objetivo desta Lei.
O Espírito da Verdade esclarece bem o sentido da reencarnação na questão de "O Livro dos Espíritos" citada abaixo:

171- Em que se funda a lei da reencarnação?
R: Na justiça de Deus e na revelação. Incessantemente repetimos: o bom pai sempre deixa aberta uma porta para o arrependimento. A razão não vos indica que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna aqueles aos quais não se deram todas as oportunidades para se melhorarem? Não são filhos de Deus todos os homens? Somente entre egoístas são comuns a iniquidade, o ódio implacável e os castigos eternos. ( O Livro dos Espíritos)

Esclareça, assim, que a bondade e justiça de Deus são confirmadas pela reencarnação. Que o esquecimento momentâneo de nossas outras existências serve para que possamos ter a liberdade de agir na atual. Porém, sempre trazemos em nosso ser, em nosso inconsciente, as aptidões, as virtudes e os defeitos adquiridos em outras vidas, e são eles que nos impelem para nossas atitudes diárias. Nunca regrediremos espiritualmente, pois tudo que aprendemos ficará gravado em nosso espírito. Assim, em toda reencarnação, por pior que o Espírito tenha sido, em algo ele evoluiu em relação à encarnação anterior. Mas poderemos deixar de evoluir por um tempo, dependendo de como agirmos frente à vida. Caberá a nós cedermos ou não para as tendências que trazemos dentro de nós, que servirão para nos elevar (se forem boas) ou nos estacionar (se forem más) na senda do progresso espiritual.
Para encerrar, cite algumas passagens da Bíblia onde o entendimento do sentido das mesmas mostrará que a reencarnação era conhecida, embora superficialmente, pelos Judeus, e profundamente por Jesus.

Na Bíblia:
-Que dizem sobre o Filho do Homem? (Mateus, XVI; 13 a 17)

Aqui, mostra-se a confusão entre reencarnação e ressurreição, pois Pedro diz a Jesus que o povo achava que o Mestre era um dos antigos profetas "ressuscitado". Ora, a ressurreição diz que a Espírito retorna com o mesmo corpo que havia vivido. E Jesus era nascido de Maria, e em nada tinha em semelhança física com os profetas desencarnados há mais de 500 anos. Portanto, o povo acreditava na volta do Espírito à vida material, mas não sabiam bem como isso se dava.
-Ele é um dos profetas que ressuscitou (Marcos, VI; 14 e 15 / Lucas, IX; 7 a 9)
É o mesmo caso citado acima, pois até o rei Herodes, romano que comandava a região onde vivia Jesus, acreditava que o Mestre poderia ser a "ressurreição" de João Batista. Mas João havia sido decapitado a mando de Herodes, além de ter convivido com Jesus, ter sido seu primo e quem o batizou. Como, então, seria a ressurreição? Era a falta de compreensão de como se processava a reencarnação, confundindo ambas..
-João Batista é Elias (Mateus, XVII; 10 a 13 / Marcos, XVIII; 10 a 12)
É a passagem mais contundente, onde Jesus afirma com todas as palavras que João Batista era na verdade a reencarnação do Profeta Elias, que viveu cerca de 900 anos antes de Jesus. Inclusive, Elias havia mandado em sua época decapitar os seguidores de falsos deuses. João, por sua vez, 900 anos mais tarde, foi decapitado. Ou seja, é a Lei de Ação e Reação, que atinge a todos nós, inclusive aos grandes profetas da humanidade.
-Cego de nascença (João,IX; 1 a 41)
Nesta passagem, também os apóstolos mostram conhecer sobre a reencarnação, mas com limitações. Perguntam a Jesus quem havia pecado para que a criança nascesse cega: ela ou seus pais. Ou seja, se a criança nasceu cega, como poderia ter pecado? Só se fosse em outra vida. Neste caso, Jesus disse que ninguém havia pecado, mas sim que a criança tinha nascido cega para que se manifestasse nele a obra de Deus. Quer dizer, tratava-se de uma provação para o ser, que foi cessada com a intervenção do Mestre. Notemos que Jesus não repreendeu seus discípulos, ou mesmo foi contrário ao que eles perguntavam. Isso mostra que entre eles, o tema reencarnação era discutido, pois senão não haveria sentido para a pergunta.
"Eu vim para que os que não vêem, vejam; e para que os que vêem sejam cegos" (Jesus).
Encerre a palestra dizendo que a Doutrina Espírita nos esclarece com propriedade sobre o tema reencarnação, e que Jesus falava sobre o mesmo para quem tinha condições de entender, "olhos de ver". E que cabe a nós compreendermos a necessidade de aproveitarmos a oportunidade reencarnatória e assim encontrarmos a paz que tanto procuramos.




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