quarta-feira, 18 de julho de 2012

Doença é carma!

   O carma é um conceito teológico encontrado no Budismo e Hinduísmo. É a ideia de que como alguém vive sua vida vai determinar a qualidade de vida dessa pessoa quando reencarnar. Em outras palavras, se alguém deixar de ser egoísta e é gentil e santo durante sua vida, essa pessoa vai ser recompensada ao reencarnar (renascer em um novo corpo terreno) com uma vida agradável.
No entanto, se alguém viver uma vida de egoísmo e perversidade, essa pessoa vai reencarnar em uma vida muito menos agradável. Em outras palavras, semearemos na outra vida o que plantarmos nesta. Carma é baseado na crença religiosa de reencarnação. A Bíblia não concorda com a idéia de reencarnação, portanto, não sustenta a idéia de carma. 









O carma é energia/consciência em ação, a lei de causa, efeito e retribuição. Paulo disse: “Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7). Newton observou: “Para cada ação existe uma reação igual e contrária.” A lei do carma necessita da reencarnação da alma até que todo o carma esteja equilibrado. Assim, de uma vida para outra, o homem determina seu destino por meio dos seus atos, pensamentos, sentimentos e palavras. O livre-arbítrio nos dá uma tremenda margem de expressão própria e é uma das maiores dádivas que Deus nos concedeu como co-criadores. O carma está diretamente relacionado com o livre-arbítrio. As decisões do nosso livre arbítrio, expressas consciente ou inconscientemente, determinam como é qualificada a energia que flui através de nós e que tipo de carma estamos fazendo.



O Doutor Ian Stevenson, médico psiquiatra norte-americano, estudou inúmeros casos de marcas de nascença (“Birth Marks”), ou seja, crianças que nasciam com esses sinais no corpo e recordavam que essas marcas eram provenientes da forma que morreram numa vida passada.
De acordo com alguns casos pesquisados, não só por esse psiquiatra, mas também pelo pesquisador brasileiro Dr. Hernani Guimarães Andrade, se uma pessoa numa vida passada morreu ao levar um tiro, poderá vir na vida atual com a marca do disparo em seu corpo.
          Em minhas pesquisas, trabalhando desde 1985 com a TRE (Terapia Regressiva Evolutiva), - abordagem psicológica e espiritual breve, canalizada através de mim pelos Espíritos Superiores do Astral -, pude perceber também que a causa de muitas doenças pode ser encontrada de acordo com a forma que que causou a morte do paciente numa vida passada.          Por exemplo, se uma pessoa morre afogada, enforcada, enterrada viva ou asfixiada num incêndio, o seu perispírito (corpo espiritual) fica comprometido e, quando reencarna, pode trazer consigo o reflexo dessa morte em forma de doenças no aparelho respiratório (asma, bronquite, enfisema, etc).          Portanto, ao reencarnar - embora não tenha consciência das vidas passadas (o véu de esquecimento do passado não o deixa lembrar) -, as experiências vivenciadas no momento de sua morte permanecem arquivadas no inconsciente (na mente do corpo astral) e se refletem na vida presente em forma de doença. O mesmo pode ocorrer com as fobias, os transtornos de humor (depressão, ansiedade, angústia, transtorno bipolar), a síndrome do pânico, os problemas de relacionamento interpessoal e os distúrbios de conduta (agressividade, impulsividade, Toc (transtorno obsessivo compulsivo)..
Crianças muito medrosas, assustadas, com muito medo da vida, podem ter sido agredidas, espancadas e assassinadas numa vida anterior.
          Através da TRE (Terapia Regressiva Evolutiva), o paciente tem a oportunidade de revivenciar experiências negativas de seu passado para se libertar definitivamente dessas energias e ficar bem. É preciso, portanto, soltar o passado (experiências traumáticas) para que essas energias se dissipem e mais tarde não se transformem em doença.          Em verdade, muitas enfermidades do corpo físico são decorrentes do próprio espírito, o que atualmente chamamos de doença psicossomática, isto é, doenças que provêm do próprio espírito, refletindo-se no corpo físico (soma).          Em muitos casos, pelo fato do médico tratar só dos sintomas físicos (efeitos), os medicamentos provocam um alívio temporário, mas sem curar a doença, pois a cura está em descobrir e tratar a sua verdadeira causa.          Tratei de uma paciente que tinha crises alérgicas constantes pelo corpo todo. Ela passou por vários especialistas, mas não se libertava de sua doença. Ao regredir veio a descobrir que fora queimada na fogueira no período da Inquisição, condenada por ato de bruxaria. Ao se conscientizar da causa de seu problema, liberando toda a energia de dor, de mágoa, ressentimento, por ter sido morta injustamente na fogueira, nunca mais teve as crises alérgicas crônicas que a acometiam constantemente.          Trabalhando com a TRE pude perceber que a morte é a segunda maior experiência estressante do ser humano, sendo o nascimento a primeira.          Mas por que?          A morte é o momento em que - na maioria das vezes -, deixamos coisas inacabadas, sonhos, projetos de vida, principalmente quando ela vem bruscamente (acidente, assassinato, infarto, etc). E com isso, levamos essas coisas não resolvidas para uma outra vida.          Desta forma, inconscientemente tentamos resolver os problemas da vida passada na vida presente. Se morremos numa longa e demorada agonia, levamos conosco essa experiência de morte para o mundo espiritual e,conseqüentemente, para outra encarnação.          Há espíritos desencarnados que por terem acumulado tantas energias destrutivas (ódio, rancor, tristeza, etc.) quando em vida, ao desencarnar chegam no mundo espiritual doentes e infelizes, e, para curar sua alma, a única solução é reencarnar novamente, mas vivendo apenas o tempo necessário aqui na Terra (algumas horas ou dias) para absolver e eliminar essas energias destrutivas.          Aqui se explica o porquê de muitas mulheres perderem seus bebês precocemente.          Quero ressaltar, portanto, que a maioria dos problemas de meus pacientes tem origem nas mortes de suas vidas passadas. Na TRE, ao regredir, o paciente revivencia sua experiência de morte e apaga o impacto desse aspecto traumático, muitos de seus distúrbios simplesmente desaparecem.

Caso Clínico: Rinite Alérgica. Mulher de 28 anos, solteira.
          Veio ao meu consultório por conta de seus problemas nas vias respiratórias.          Sofria de uma rinite alérgica crônica, ficava sufocada, assoava constantemente o nariz, pois suas vias respiratórias ficavam totalmente congestionadas. Sentia muita dificuldade de engolir a saliva por conta do excesso de secreção.          Chegou a passar por duas cirurgias no nariz por conta dessa rinite.
Tinha pavor de qualquer coisa que apertasse suas vias respiratórias. Por exemplo, na hora de tirar uma blusa com gola olímpica que apertasse o seu rosto, entrava em pânico, sentia-se asfixiada, angustiada. Não conseguia dormir com o cobertor sobre o seu pescoço ou o seu rosto, entrando em pânico.
          Ao regredir me relatou:          “Estou vendo um calabouço escuro, é um lugar de castigo (pausa).
Estou presa nesse lugar, amarraram as minhas mãos e os meus pés”
.
          - Você consegue ver quem te amarrou? - Pergunto à paciente.          “São homens que usam capuz. Eles me torturam”.          - Como eles te torturam? - Pergunto-lhe novamente.          “Eles mergulham a minha cabeça dentro da água (paciente fala ofegante).          Eu quero respirar, mas não consigo! (fala ofegante e começa a tossir).          Aaiii, as minhas mãos e os meus pés estão doendo, eles me amarram!. Meu Deus do céu, não agüento mais, quero sair”! (Fala chorando).          - Volte antes dessa cena para saber como você foi parar nesse calabouço - peço à paciente.          “Estou junto com o meu amor, é o homem que amo.          Vejo um castelo, fico feliz quando vou vê-lo! Eu o vejo quase todos os dias, mas hoje estou triste porque ele não veio ao nosso encontro. Aconteceu algo de grave para ele não vir (pausa).          Meu Deus! Ele não pode vir porque descobriram que a gente se encontrava nesse castelo.          Aaiii está doendo a minha mão esquerda!          Olha o que fizeram com a minha mão! Aqueles homens de capuz queimaram a minha mão! (paciente fala chorando).          Agora estou no calabouço, não posso mais me encontrar com ele.          Mas os dias vão passando (Paciente passa a mão na barriga).          Estou grávida dele. Eles me torturam porque querem saber o nome do pai da criança.          Mas eu não falo. E aí eles me torturam mais (paciente geme). Eles fazem comigo todo tipo de tortura.          Eles querem saber o nome dele.          Até que um dia não agüento mais e acabo falando. Eu falo o nome dele.          Na verdade, ele é um padre e eu sou uma freira. É por isso que o nosso amor é proibido, mas eu o amo tanto!          Eles me torturaram para falar o nome dele e depois nos mataram.          Nós morremos enforcados. Foram os bispos que mandaram nos executar.          Eles achavam que tinham direito à vida e à morte das pessoas (paciente fala com ódio).          Mas em nenhum momento me arrependi do que fiz porque o amava muito”.          - Veja o que aconteceu com você após sua morte física - peço à paciente.          ’Qgn2a s.e bem!!xpaciente assoa fortemente o nariz).          Estou conseguindo respirar porque antes não estava conseguindo (pausa).          Eu me vejo num lugar bonito, têm muitas flores. Eles cuidam do meu bebê. Foi por causa de meu filho que morri, mas gosto muito dele.           Agora estou livre!
Apesar de ser agora uma desencarnada, ainda me visto como freira, uso uma veste branca”.
          - Veja se vem alguém conversar com você nesse lugar - peço à paciente.          Vejo um homem. É o meu mentor espiritual (ser desencarnado diretamente responsável pela nossa evolução espiritual), está usando um roupão branco.          Fala para eu ficar calma, que tudo vai se resolver ao seu tempo. Diz que todos nós temos em nossas vidas, pendências do passado.          E que por isso, no meu caso, está sendo difícil me libertar desses problemas respiratórios que trago na vida atual. Mas pede para não me preocupar, que esse problema será resolvido.          O meu mentor espiritual está agradecendo ao senhor e diz: “Estimo que o senhor continue no caminho reto do bem ao próximo (em alguns casos, é comum o mentor espiritual do paciente me mandar uma mensagem). Agora ele está se despedindo de mim”.          Após passar por mais quatro sessões de regressão, a paciente me disse que não estava mais tendo as crises de rinite, e o pavor de qualquer coisa que apertava suas vias respiratórias estava mais suave, não a incomodava mais como antes.


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